A medicalização da Infância Quando falamos em alteração das emoções é muito comum procurar as causas para este fato exclusivamente em alguma disfunção do corpo. Assim, a única solução apresentável seria remédios. Não que eles não sejam importantes: que fique claro! No entanto, as crianças, como todos os membros da sociedade, não são compreendidas de maneira diferente. É claro que a medicina evoluiu muito, (não só a medicina, diga-se de passagem!). Mas quando o assunto são as crianças arteiras parece que ainda temos muito que evoluir. Isso tem uma razão, pois à medida que a crianças passam a ser classificada como “doentes” ou “portadoras” de síndromes e transtornos, deixam de ser autora do próprio sofrimento. Ou melhor, mais do que uma única razão: para a indústria farmacêutica é ótimo, pois ela é sustentada pela lógica capitalista (a fabricação mundial de metilfenidato – mais conhecido como Ritalina – entre os anos de 1990 a 2006 tiveram um aumen
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