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Mostrando postagens de março, 2017

Determinismo Psíquico (causalidade psíquica)

Desde Freud, sabemos que em nossa mente todos os eventos psíquicos estão estritamente conectados, ou seja, não existe descontinuidade na vida emocional.  Cada evento psíquico é determinado por algum outro que o precedeu. É exatamente por saber disso que quando um paciente se apresenta com uma determinada queixa a pergunta que deve ser respondida mais cedo ou mais tarde é “o que provocou este sintoma?” Esta pergunta é feita porque temos certeza de que existe uma resposta para ela. Por isso, em psicanálise acredita-se na causalidade psíquica, ou seja, sabe-se que um determinado sintoma foi caudado por um desejo ou intenção da pessoa envolvida. É exatamente por este motivo que sempre se procura a responsabilidade da pessoa naquilo que ela se queixa. No entanto, achar essas causas “escondidas” não é tarefa muito fácil. Apesar das inúmeras dificuldades que vão se interpondo no caminho até a compreensão deste fato, é essencial quando se começa a trabalhar com a psicanálise. Por este

O Vendedor de Fumaça

Quem nunca passou pela experiência de ser enganado por alguém? Enquanto se oferecia o melhor de si em troca não recebia nada... O melhor é quando a gente aprende. Não que não se deve confiar em mais ninguém, mas é preciso aprender, Primeiro, a ter cautela e, depois, que perde mais quem troca a gratidão por fumaça.

O psiquismo fetal: considerações sobre a vida emocional antes de nascer

Cada vez mais, pesquisadores têm concluído que o aprendizado inicia-se antes do que imaginávamos, ou seja, mesmo um sistema nervoso imaturo tem capacidade para funcionar. Desta forma, graças à evolução da medicina que, nos últimos 30 anos, foram descobertos elementos sobre o psiquismo fetal o qual, até então, era completamente desconhecido.             Apesar de ser um tema relativamente novo, autores como Freud já levantavam hipóteses sobre a possível existência de um psiquismo fetal. Para ele as primeiras fases da vida teriam importância fundamental para o psíquico das pessoas e para o desenvolvimento da personalidade. Em Inibições, Sintoma e Angústia, por exemplo, Freud afirma que “Há muito mais continuidade entre a vida intra-uterina e a primeira infância que do que a impressionante censura do ato do nascimento nos teria feito acreditar”. No entanto, a medida que os autores foram se interessando pelo assunto,surgiram diferentes perspectivas. Se para alguns, como Rascovsky, o

A arte da convivência

Em uma época sombria como a nossa em que ser diferente parece equivaler a crime. Vídeos como esses (embora antigo) nos ajudam a olhar para as marcas deixadas pelo machismo, racismo, xenofobia... Apesar de ser um desenho ele é capaz de mostrar maestria a raiz dos preconceitos: a incapacidade de ouvir o diferente!